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Death Note Dorama

Veja a nossa análise sobre a série dramática

O Dorama da adaptação do mangá criado por Tsugumi Ohba e ilustrada por Takeshi Obata terminou após 11 episódios. Quando se trata de adaptações para doramas (drama japonês) sempre se tem aquela visão que será um fiasco ou não capturará a essência que o mangá e anime passaram.

 

Mas Death Note foi exatamente o contrário do que se esperava. Começou mostrando algumas mudanças, como por exemplo, Yagami Light sendo fã de Amane Misa e trabalhando meio período em um restaurante para conseguir uma grana; L não comendo doces feito um louco; Near e Mello serem a mesma pessoa, etc...

 

Como se sabe, Light encontra um caderno chamado Death Note (caderno da morte). Pensa que é apenas uma brincadeira, mas mesmo o assim o guarda. Ele decide lê-lo e usá-lo quando vê o amigo dele sofrendo bullying como um teste. O caderno diz que a pessoa que você escrever o nome, morrerá 40 segundos depois de infarto. No dia seguinte ele vê a notícia que a pessoa que ele escreveu no caderno sofreu um acidente de moto e morreu. Light pensa que é uma coincidência, até que um dos amigos do motoqueiro diz no enterro que ele sofreu um infarto antes de se acidentar. Até ai tudo bem, o maior problema é que depois quando o seu pai (um policial conceituado) é feito de refém por um psicopata vingativo. Light testa novamente o caderno da morte, e percebe que realmente é verdadeiro e pode matar qualquer pessoa tendo em mente o rosto dela e o nome.

 

A partir deste momento ele começa a bancar o Deus e julgar os criminosos da forma que ele quer achando que irá criar um mundo perfeito e sem criminalidade. Ele começa a ficar popular e chamado de Kira (assassino em inglês) nas redes sociais. O maior problema é quando ele se depara com o seu arqui-rival chamado de L. Um detetive famoso que ninguém sabe quem é pessoalmente, porém ele possui uma inteligência avançada e consegue resolver os casos mais complicados que existem. A construção tanto de L quanto de Light vão se tornando visíveis no decorrer do dorama. Aliás, as caras e gestos ficaram muito semelhantes, principalmente nas mudanças de comportamentos enigmáticas de Light, o verdadeiro falso santo. Os shinigamis, Ryuuku e Remu, foram muito bem feitos em animação gráfica. Ryuuku naquele tom de se iludir com os planos de seu “mestre” e apenas pensar em comer maçãs; já Remu, é mais centrada e preocupada em salvar apenas a sua usuária.

 

Quanto ao seu arqui-rival L, que vivia se esbanjando em doces e só comendo porcarias, que devido a ele era essencial para a sua inteligência, na série ele toma suco e come bolachas. A forma como ele se veste, o cabelo e as entonações de vozes ficaram bastante fiéis, principalmente quando ele diz o nome de Yagami Light. Fora isso, ele tem o seu ajudante chamado Watari que repete em todo episódio a seguinte frase: “Outro pedido ambicioso” e rindo ao mesmo tempo e se impressionando com os planos criados por L.

 

Antes que eu continue a análise, as pessoas têm que levar em conta que é uma ADAPTAÇÃO da obra original. Não será tudo idêntico ao mangá/anime. Aliás, qual a graça de ver algo exatamente idêntico ao original?

 

Continuando, Death Note conseguiu capturar a essência e fazer com que você odeie o protagonista Light do início ao fim (mesma reação que eu fiquei quando vi o anime). Amane Misa, muito bem caracterizada e às vezes ingênua, começa a se interessar pelo Kira, por ele ter matado o assassino responsável pela morte de seus pais quando era criança. Quando Light percebe que existe outro “Kira”, ele já inicia o seu plano de manipulação perfeito para eliminar L.

 

Passado alguns episódios e para não revelar muita coisa à série chega numa parte que meio que me incomodou um pouco: Porque Near e Mello são as mesmas pessoas? Na obra original eram duas pessoas, súditos leais de L. Já  na série, Near é uma menina normal e inteligente, e Mello é sua outra personalidade, que é mais radical e vingativa. Sinceramente, eu não entendi qual foi a ideia do diretor da série optando em fazer isso, mas felizmente no final da série isso não influenciou em muita coisa.

 

Quanto à “briga” de vida e morte de L e Light ficou muito bem detalhada e inesperada em alguns momentos. Os planos e contra ataques tanto de um quanto do outro são bem caracterizados. Quando “Kira” acha que derrotou L, ele vai lá e surpreende o telespectador estragando os planos de Light, sempre estando um passo a frente de seu arqui-rival ou diria “falso amigo”.

 

O desfecho da série foi um pouco diferenciado da obra, mas nada que faça com que você a despreze e a considere uma perda de tempo. O dorama de Death Note me impressionou. Não é porque sou fã da obra e dos criadores, mas sim pelo o que ela nos mostrou nesses episódios. As partes mais importantes não foram deixadas de lado, muito menos os planos criados por ambas as partes.

Aconselho e muito, a todos vocês que estejam lendo esta análise que assistam a série, leiam o mangá e vejam o anime. Death Note foi uma obra que quebrou o estereótipo de que manga/anime foram feitos apenas para as crianças.

 

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Rafael Berzaghi
18/09/2015

Kento Yamazaki como "L", Masataka Kubota como Yagami Light e Mio Yuki como Near. 

 

Hinaka Sano como Amane Misa, Reiko Fujiwara como Yagami Sayu, Megumi Seki como Akiko Himura,  Goki Maeda como Touta Matsuda, Tomohisa Yuge como Shuichi Aizawa, Kazuaki Hankai como Watari, Jiro Sato como Mogi Kanzo e Yutaka Matsushige como Yagami Soichiro (pai de Light). 

 

NOTA:9

 

Aproveite e saiba mais sobre o anime aqui: Death Note

 

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